domingo, 27 de novembro de 2011

há roubar e roubar, há prender e soltar

Vivemos num país justo.

Em Portugal, tudo é justo.
Foste roubado, foi justo, quem te manda andares a exibir as coisas?
Foste violado, foi justo, quem te manda andar com as pernas à mostra?
Passaste à frente na fila, foi justo, estavas cheio de pressa.
Se cresces na empresa por cunha, é justo, é teu amigo por isso mereces.
Se o árbitro roubou para a equipa adversária, foi justo a equipa adversária tinha pago um café com leite ao árbitro.

Se vais ficar sem o subsidio de Natal, é justo, o país está sem dinheiro.
Se contornas a retirada do subsidio de Natal, é justo, porque estavam a roubar-te.

Se és funcionário público, é justo tirarem-te os subsídios durante 2 anos, porque o país está sem dinheiro.
Se és contratado por um ministério para trabalhares para o país, é justo darem-te os subsídios que te tiram, porque afinal o país está com falta de dinheiro mas, obviamente, tu não tens culpa nenhuma.

E é de justiça que vivemos, tudo é justo, para o bem e para o mal, dá para ver justiça em todos os pontos.

Falemos agora dos culpados, aqueles que todos acham culpados. Existem escutas que provam a sua culpa e todas as conclusões os dão como culpados. Claro que num país de justos, é justo não serem punidos. Há duas formas de sairmos imunes a tudo o que façamos, e passo a ensiná-las: Ou és muito pequeno ou muito grande.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/psp-para-metro-para-cacar-ladrao, tinha 16 anos ainda não sabe o que faz. O Armando Vara, o Godinho, o Duarte Lima, o Carlos Cruz, são muito grandes, por isso sabem bem demais o que fazem e ninguém lhes faz nada.
Ser menor de idade, roubar o estado ou molestar um menor de idade é a mesma coisa. Passam pela vergonha de serem apanhados, mas todos são libertados.

Conclusão: É justo! Uns ainda são pequeninos e precisam de miminhos, os outros são crescidos e continuam a alimentar alguém que trata que não os punam. É justo.



domingo, 13 de novembro de 2011

Estou triste

Estou triste.










Depois das 10 linhas de silêncio, venho mostrar a minha tristeza.
Há pessoas que passam despercebidas na nossa vida e há outras que dão vida aos despercebidos.
A nossa sociedade é preconceituosa. Não gostam de pessoas que façam plásticas, não gostam de pessoas que se divertem, não gostam das que enriquecem, não gosta de felicidade aparente. Se tem poder é para abater, se é rico é corrupto mas todos gostavam de ter isso tudo.

Quem diz a verdade não merece castigo mas quem diz a verdade ganha antipatias.
Alguém põe em causa que Angela Merkel é gorda? Algum leitor dete blog gostava de ter relações sexuais com ela? Então porquê criticar alguém que diz, Angela Merkel é uma gorda que ninguém quer ter relações sexuais? Eu estou de acordo.

"Meninas, procurem maridos ricos, como eu" é um mau conselho? Se não o fizerem isso preparem-se para trabalhar muito ou esqueçam as Louis Vuitton. Todas as mulheres na conversa de casa de banho, dizem que estão à procura do Príncipe enriquecido mas depois criticam quem as aconselha a casarem-se com homens ricos.

Sou contra a prostituição, por isso, critico a turca Ruby, por ter cobrado dinheiro a um homem que lhe queria bem e só pensava em dar-lhe prazer. No fundo, foi uma prostituta.
Há uma expressão que diz: "quem se mete com putas, sai fodido", neste aspecto acho que o Silvio não se queixou, já estava à espera do serviço.

Só para informar a quem não gosta de Silvio, ele já foi alfaiate. Foi Silvio que ensinou a José Sócrates, que em fatos de três botões devem-se apertar os dois botões de cima do casaco. Como é possível não gostar de Sílvio?

Aguardamos por ti: http://economico.sapo.pt/noticias/berlusconi-quer-voltar-ao-governo_131190.html.


Queremos mais Rock'n'Roll!


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Alberto tolerante

Há razões que fazem parar o país. Quando são os Mundiais e os Europeus em que Portugal joga, o país pára para ver o jogo. Quando há uma expulsão na Casa dos Segredos, o país pára para ver a TVI.

Depois há situações que, localmente, querem que o país pare. É por este motivo: http://www.ionline.pt/portugal/funcionarios-publicos-madeirenses-tem-tolerancia-ponto-ver-tomada-posse-jardim-0, que eu gostava de ser funcionário público da Madeira e de viver lá.
Gosto do egocentrismo do Alberto e aprecio que ele faça questão que o vejam. O Governo Regional da Madeira dá tolerância de ponte, para os funcionários públicos poderem assistir à sua tomada de posse, seja pessoalmente ou através dos meios de comunicação.



O nervoso miudinho que o Alberto deve ter ao entrar no salão nobre da Assembleia Legislativa. Imagino-o como no primeiro dia de escola, sem conhecer os colegas, sem saber onde vai ser a carteira dele. Estou a vê-lo a querer fazer novos amigos para poder brincar.

A tomada de posse vai ser uma espécie de teatro da turma para a escola. O actor principal é o Alberto, outros actores são os colegas de turma, entenda-se colegas da Assembleia e os  outros alunos da escola são os funcionários públicos. No final da tomada de posse e da transmissão televisiva, todos vão bater palmas.

Se o Governo Regional da Madeira fosse um reality-show, os participantes de 15 em 15 dias nomeavam-se uns aos outros e a cada mês um seria expulso. A Teresa Guilherme falava com eles no confessionário e metia-se com eles. O diálogo da Teresa com o Alberto no confessionário seria:
- O Alberto tem estado muito apagado na casa. Já não ofende o Sr. Silva, tem estado muito calado.
- Oh, Teresa ainda não me habituei à casa. Isto de estar aqui 24 sobre 24 deixa-me assim.
- Então vamos às nomeações.
O Alberto nomeia dois da Assembleia e depois pede para mandar beijinhos:
- Quero mandar beijinhos para as empresa de Construção Civil que fizeram a Marina do Lugar de Baixo, a Piscina Municipal de Curral das Freiras, o Forum de Machico e claro para os construtores do Heliporto de Porto Moniz.
A Teresa diz que já chega de beijinhos mas ele continua:
- Para os que construíram os túneis, para os meus amigos Banqueiros, para os Presidentes dos nossos clubes de futebol. Para todos os que construíram as 4500 inaugurações que já fiz até hoje. Para o Jornal da Madeira. Para todos os madeirenses que votam em mim.
As expulsões eram por contagem telefónica. A MEO transmitiria a vida deles 24 horas por dia. No final o vencedor pagava a dívida da Madeira.

Tenho um último desejo. A transmissão televisiva da tomada de posse, gostava que fosse um relato futebolístico e que o culminar da tomada de posse fosse: "Alberto João dirige-se para o caderno, ele pega na caneta, aponta ao caderno e assina. Ele assinouuuuuu, ele assinouuuuuuuu, assinouuuuuuuu. Alberto João é, oficialmente, Presidente do Governo Regional da Madeira. Alberto rubricou mais um magnifico jogo, foi o melhor jogador em campo."



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Há marcas e marcas

Se há pessoas que eu não gosto, são as sem identidade. Pessoas que se assumem sem estilo e que não gostam de marcas. Pessoas que fogem do consumismo e que só gostam de alimentar a mente, seja à base de livros, filmes e/ou musica. Pessoas fúteis que fogem aos prazeres que existem na vida.

Marcas são essenciais. São sinal de status, identificam-nos e tornam-nos únicos. A roupa é o nosso Cartão do Cidadão subliminar. Em cada jogo de peças, jogo de cores conjugação de adereços, vem a nossa identidade.
As marcas são importantes, identificam-nos de tal forma, que há marcas que se tornaram o nome da peça. Kispo, Tupperware e outros.

Quando menos esperava, surge a marca que mais vou querer, a marca que vou fazer tudo por tudo para ter! Governo de Portugal é o meu desejo: http://economico.sapo.pt/noticias/conselho-de-ministros-cria-marca-governo-de-portugal_130496.html.

Imagino um logótipo como a Dolce & Gabbana, mas os cintos teriam a fivela a dizer GdP. Em relação às cores, deviam fazer parecido com a Gucci o verde e vermelho, melhor seria o 'G' a verde, o 'd' a amarelo e o 'P' a vermelho. 


Já imagino o slogan televisivo: "Se usar Governo de Portugal, não há quem lhe possa fazer mal". Os outdoors, seriam dois homens de fato,um a cores e o outro preto e branco, e no topo diria Use Governo de Portugal e tenha emprego para a vida.

Os modelos que desfilassem para a Governo de Portugal, não podiam ser todos bonitos e musculados, aliás nenhum podia ser musculado. Uns tinham de ter barriga, outros tinham de ser gordos, uns com ar de gulosos e outros com ar de corruptos. Uns podiam não ter curso e a maioria teria o curso de direito, economia, gestão e engenharias. Uma minoria seriam Assistentes Sociais para atribuírem subsídios para toda a gente ir vestindo esta marca.

Se abrirem lojas, serão no Chiado e na Avenida da Liberdade. Os lojistas terão sacos azuis com brindes para dar a quem fizer compras. Os funcionários serão todos familiares dos donos da marca. Os moveis da loja serão feitos por outro familiar e as lojas serão sub-arrendadas, ou seja, o dono da loja aluga a um familiar de um dos donos, e esse familiar sub-aluga aos donos pelo triplo do preço. A marca abrirá falência e pedirá um empréstimo sob promessa de gastar menos com mulheres-a-dias. Prometendo que ajusta o ordenado dos novos funcionários e que não contratará mais funcionários.

Eu vou querer ter a t-shirt só com o logótipo e vou tentar ter participação na marca. Claro que quem trabalhar para a marca, pode trazer os amigos e os familiares. Se eu conseguir trabalhar para eles prometo levar-vos a todos, leitores queridos.